Querida maria,
não apareço por este lados desde domingo. Fui para a minha viagem de finalistas e nunca pensei que aquilo fosse tão bom. Para além de ter conhecido pessoas brutais (do meu chinês, do qual eu já falo mais à frente!), ganhei mais confiança em mim mesma. Aquilo é do mais awesome que há, e os monitores são as pessoas mais awesome que existe.
Agora passo para o meu Chinês, que é a minha grande paixão! O nosso monitor, e coordenador das nossas actividades, e que é chinês (o que já deves ter percebido). Ora, criei uma grande paixoneta pelo homem e pelo seu "fette atencion", "oh meus senhores", "oh caramelos", "ah hum". Óbvio que isto não é daquelas paixonetas verdadeiras, apenas tenho um grande carinho por ele. Aliás, penso que toda a gente saiu de lá com um carinho especial aos monitores, porque mesmo que não pareça, em três dias crias uma ligação impressionante com eles. Voltando ao Chinês, já chorei de tantas saudades que sinto dele! Portanto, imagina lá como foi aquilo. Eu e ele cantávamos os Gato Fedorento (Nós vamos todos falecer) juntos, ele chamava-nos de princesas e até me deu uma coisa dele (só a mim, até porque fui só eu que lhe pedi) e disse que gostava muito de mim. Após de mil abraços e beijinhos dele, sinto as mais intensas saudades dele. Uma coisa é certa: eu hei-de visitá-lo!
As actividades foram cansativas, mas awesome! Fizemos paintball, escalada, slide, rappel, orientação noturna, ciclo das pizzas, high ropes e muitas mais. Após estes 3 dias só te tenho a dizer que tenho um escaldão em pêras, morro de saudades daquilo e dói-me tudo!
Não tenho mais coisas para te contar... bem, ter até tenho mas depois não me calava com o Andrew (chinês).
(e esta sou eu e o meu Chinês, ambos com caras de parvos e tudo por culpa do sol)
Deixa-me fugir! Já não quero mais isto, já não suporto coisas que deixei de gostar. E deixei de gostar à muito tempo atrás! Mas só descobri agora... fútil eu. Deixei-me levar por aquilo que eu pensava gostar, por aquilo que me obrigavam a gostar.
Quero descanso! Paz! Ouvir o vento! Aclamo pelo que é meu e por toda a estrada que é minha para fugir. Fugir, fugir, fugir. Não quero fazer mais nada se não fugir, por isso larga-me a mão e deixa-me ir... mas não venhas! Mantém-te em terra como se tivesses preso em areias movediças.
Deixa-me ir, deixa-me fazer-me à estrada e ao que é realmente meu, meu amor.
Cada vez que acho que já te esqueci, lembro-me do quão nostálgica eu sou. Depois disso, já sabes o que vem... fico presa a essas lembranças.
Oh raios!
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